
Manifestantes acusam seguranças da Câmara de BH de agressão
Projeto de Lei que prevê a proibição de pessoas trans em competições esportivas com o sexo com o qual elas se identificam está programado para ser votado hoje
compartilhe
Siga noO presidente do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (CellosMG), Maicon Chaves, e outros manifestantes foram arrancados à força do plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) nesta quarta-feira (5/2), em meio a discussão do Projeto de Lei 591/2023, que garante que organizadores de competições esportivas possam estabelecer o sexo biológico como definidor para participação.
Manifestantes contrários a aprovação da matéria foram à sede do poder Legislativo municipal criticar a proposta. Durante a fala da autora do projeto, a vereadora Flávia Borja (DC), o presidente da Casa, Juliano Lopes (Podemos), suspendeu a sessão e ordenou que as pessoas que acompanhavam a sessão fossem retiradas.
-
05/02/2025 - 15:06 Câmara Municipal de BH: tapete chama Nikolas de 'Nikole' -
05/02/2025 - 16:04 Corpo de Humberto Souto é velado na sede do TCU, em Brasília -
05/02/2025 - 16:20 PL deixa base de Zema na Assembleia e forma bancada independente
Nas imagens é possível ver seguranças levando algumas pessoas para fora do prédio, enquanto impediam outras de acompanhar as abordagens. Alguns manifestantes afirmaram que foram acertados com socos em meio a confusão que tomou conta do lugar. Chaves afirmou ter sido chamado de "viado" durante o tumulto.
- Confusão suspende votação de texto que proíbe trans em competições em BH
- Vereador do PL deve comandar Comissão de Legislação da Câmara de BH
- Câmara Municipal de BH: tapete chama Nikolas de 'Nikole'
A matéria, que está prevista para ser votada em primeiro turno ainda hoje, chegou a ser recusada pela Comissão de Direitos Humanos, Habitação, Igualdade Racial e Defesa do Consumidor que argumentou que o texto é uma violação a parte da população que não se identifica com seu sexo biológico. A Secretaria Municipal de Esportes e Lazer também foi contrária ao projeto. A Comissões de Legislação e Justiça e da Mulher deu parecer favorável e permitiu que o projeto de lei avançasse na Casa.
A assessoria de comunicação da Câmara ainda não se manifestou sobre as acusações de agressões realizadas pela equipe de segurança municipal.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia