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Estado de Minas AGORA, CORDILHEIRA

Desconhecida de muitos, Serra do Espinhaço ganha status turístico em MG 68142s

Projeto vai abranger seis municípios do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha com a proposta de incentivar o turismo nessas regiões


17/03/2023 12:15 - atualizado 17/03/2023 12:30
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foto mostra aspecto da Serra do Espinhaço
Serra do Espinhaço conta com paisagens deslumbrantes (foto: Geyse Faria/divulgação)
A Serra do Espinhaço abrange grande parte do território mineiro, com uma série de atrativos, destacando cânions, lagos, rios, uma imensa diversidade e paisagens deslumbrantes, além de ser ponto de observação de espécies silvestres, como a rolinha –do-planalto, uma das aves mais raras do planeta. A visitação desses encantos será estimulada por meio do projeto destino turístico Cordilheira do Espinhaço. 

 

O roteiro turístico da natureza foi apresentado, nessa quinta-feira (16/03), na sede do Sebrae Minas. O projeto abrange cinco municípios da região do Espinhaço: Grão Mogol, Botumirim, Cristália e Itacambira, no Norte de Minas; e Turmalina, no Vale do Jequitinhonha.

 

O projeto é uma iniciativa da Secretaria Estadual de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult), do Sebrae Minas, da Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura – Abeta e do Comitê Gestor da Reserva da Biosfera Unesco, em parceria com as prefeituras dos municípios a serem visitados.

 

 

O secretário municipal de Turismo de Grão Mogol, Italo Mendes Oliveira, salienta que a “cordilheira do Espinhaço” é a maior cadeia de montanhas do Brasil (a segunda da América Latina), compreendendo uma extensão de 1 mil quilômetros, que parte de Ouro Branco (região Central de Minas) até a Chapada Diamantina (Bahia), alcançando 179 municípios, com um grande potencial turístico, porém, até então,  pouco explorado.

 

“Estamos falando daquela que é considerada a única cordilheira brasileira. É uma região com enorme potencial, mas que ainda não era apresentado como produto turístico”, observa Ìtalo. Ele lembra que, inicialmente, embora o projeto vai contemplar cinco  cidades, a  meta é a interação com outros municípios alcançados pela formação geológica.

 

 

O secretário de Turismo de Grão Mogol salienta que os seis municípios do destino turístico da Cordilheira do Espinhaço no Norte de Minas e no Vale do Jequitinhonha  contam com grandes potencialidades para o ecoturismo, principalmente para o chamado “cicloturismo” (eios de bikes),  caminhadas e observação de aves.

 

O destaque na região de Botumirim é a presença da rolinha-do-planalto, considerada uma das 10 aves mais raras do mundo. Nos últimos dois anos, a região recebeu visitas de turistas de 35 países para ver de perto e fotografar a espécie rara. “Isso quer dizer que a  região também tem demanda para o turismo internacional”.

 

Ìtalo ressalta que o circuito conta  atrativos históricos  como a Igreja Matriz de Santo Antonio, de Itacambira, com cerca de 300 anos construída, e o caso histórico de Grao Mogol. Nesta última cidade,  também chama atenção o presépio permanente “Mãos de Deus”, o maior projeto a céu aberto do mundo.

 

 Além disso, observa,  na área da “cordilheira”, encontram-se dois parques nacionais, da Serra do Cipó e das Sempre-Vivas. A região conta com diversas unidades de conservação, entre elas o Parque Estadual de Grão  Mogol.

 

A importância da iniciativa é enaltecida pelo secretario de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira. Ele salienta que 90% da região da Serra do Espinhaço estão no território mineiro, atravessando três diferentes biomas: Mata Atlântica, Cerrado e Caatinga. “Por essa razão, possui uma biodiversidade imensa, além de cânions, lagos, rios e cachoeiras que constituem paisagens inesquecíveis e exuberantes”, destaca o secretário.

 


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