
O curso da doença nas crianças é mais agressivo, são lesões que se desenvolvem e acomete a laringe e as cordas vocais
Marjon Besteman/PixabayManifestação e persistência da infecção é mais comum no período gestacional
Apesar da gravidade do vírus, há poucos dados epidemiológicos acerca do HPV no Brasil. No entanto, vários estudos observaram a prevalência do HPV em 50% dos casos de gestação, fase na qual a maior concentração de hormônios como progesterona e estrogênio facilitam a manifestação e a persistência da infecção.
Segundo Yara Furtado, 90% dos casos em que ocorre condiloma durante a gestação são causados pelos HPVs 6 e 11, os mesmos vírus diagnosticados na papilomatose laríngea.
Onda de contaminação
Em cerca de 15% das cesarianas, a criança pode manifestar o HPV contra 28% de casos via parto normal. A cada seis bebês de mães infectadas, um nasce com HPV positivo e o contato com a mãe infectada pela doença após o nascimento também pode causar uma segunda onda de contaminação.Além do uso de preservativo durante toda a relação sexual e a realização de exames preventivos como Papanicolau, a vacinação é a melhor estratégia de prevenção contra o HPV.
Na Austrália, por exemplo, houve grande cobertura vacinal contra o HPV em 2006, resultando em uma redução de 74% dos condilomas nas meninas e 65% nos meninos, podendo ter atingido percentuais mais altos de redução nos dias atuais.
Diagnóstico molecular previne complicações
Vale registrar que a Mobius, empresa que atua no campo de exames laboratoriais, desenvolve e comercializa produtos destinados ao segmento da medicina diagnóstica, oferecendo exames moleculares que possibilitam mais agilidade e alta precisão na identificação dos alvos, reduzindo as chances de desenvolvimento de quadros oncológicos em casos de pacientes com HPV.
*Para comentar, faça seu ou assine