Entre as instituições presentes na pesquisa estão tanto as públicas, como Corpo de Bombeiros, Polícias e Congresso, quanto aquelas não controladas pelo governo, como igrejas, meios de comunicação, empresas, bancos e sindicatos. Todas as instituições apresentaram quedas de confiança.
De acordo com o estudo, o ceticismo da população brasileira com a instituição presidente é o mais alarmante. Em uma escala de 0 a 100, atinge 13 pontos, número nunca registrado desde que a pesquisa é realizada.
Por outro lado, o Corpo de Bombeiros foi o que recebeu o maior índice, 82. Mesmo assim, a instituição obteve uma queda em comparação com o ano ado, quando ficou com 86.
De acordo com o doutor em Ciência Política e professor da PUC Minas Malco Camargos, a queda de confiança da população está diretamente ligada à crise política que o país vive. “Toda a crise envolvendo os nosso políticos, membros do Executivo e Legislativo, faz com que as instituições como um todo sejam mais mal avaliadas ou menos percebidos como célebres e transparentes por boa parte dos brasileiros.”
Além da coisa pública 546pg
A pesquisa aponta que o descontentamento da sociedade vai além das esferas públicas, atingindo instituições próximas a grande parte da população e, até mesmo, a convivência entre as pessoas.As igrejas, apesar de representarem a segunda instituição que transmite maior segurança entre os brasileiros, ficaram com 77 pontos, seis a menos em relação a 2017.
Outro ponto a se destacar é o índice de confiança entre as próprias pessoas. Conforme a pesquisa, a crença nas pessoas da própria família oscilou negativamente em três pontos, em comparação com o ano ado; 85 para 82. Amigos, vizinhos e brasileiros, de um modo geral, também obtiveram quedas.
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*Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa