
''Eu já tinha fechado um VT. Por volta das 15h, ficamos sabendo pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) da queda de um avião'', relatou o repórter que, às pressas, foi de Caratinga para o local do acidente - a 10 quilômetros de distância.
Ele conta que, a princípio, trata-se de uma queda de avião, mas não havia ainda informações sobre os ocupantes da aeronave. Não demorou, no entanto, para o jornalista apurar a informação de que a aeronave levava a cantora Marília Mendonça. Mais precisamente quando conseguiu chegar ao local da queda, que é de difícil o.
''Foi quando surgiu a informação que era a equipe da Marília. Muitos estavam perguntando, mas ainda em dúvida'', relembra. Enquanto ainda não havia a confirmação, ele conta que manteve contato com a redação onde a apuração sobre os fatos também aconteciam. ''Fizemos uma live, mas a internet era muito ruim'', diz.
Curiosos e fãs pularam cercas e atravessaram a mata para acompanhar o resgate. A confirmação da morte aconteceu quando, de longe, acompanhavam a retirada do corpo e Wasley identificou a roupa da cantora. ''Era a mesma roupa que ela usava nos stories postados antes de entrar na aeronave'', conta.
Essa era a notícia que Wasley não queria dar, mas teve de cumprir a missão enquanto jornalista. "O nosso trabalho é levar qualquer tipo de informação independentemente de ser fã ou não. Mas uma notícia dessa tira a gente do chão. Como pessoa, estou chocado'', lamenta.
Ele conta que o clima da cidade é de profunda lamentação. ''Estão todos muito chocados com a tragédia'', afirma, enquanto aguarda a retirada dos corpos do IML da cidade. ''Sem duvida nenhuma esse é maior desafio como jornalista.''

