
"As regras para o retorno presencial fizemos em conjunto com o Eu Saúde, programa de protocolos, e que se inicia em casa. Cada família que teve o interesse de trazer os filhos para a escola recebeu um e-book para medirem a temperatura, observarem quaisquer sintomas da doença tanto na criança como dos adultos em casa para evitar que prejudique toda escola", ressalta.

Durante todo período da aula, a diretora explica que será trabalhado com pequenos grupos, com cada sala podendo receber no máximo 12 alunos. "Aqui a gente vai trabalhar com as bolhas, onde as outras salas não se encontram nem durante os deslocamentos. Por isso, dentro da sala as crianças vão ficar à vontade com a professora paramentada", disse.


“A gente fica preocupado com a pandemia, mas me sinto segura com todos os procedimentos que a escola está adotando. A Alice, por ser muito pequena, nem chegou a ter aula em casa, então fico muito feliz de trazer ela aqui hoje depois de todo esse tempo”, afirmou.



Segundo o Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (SINEP-MG), a estimativa é de que pelo menos 80% das escolas de ensino infantil retomaram as aulas presenciais nesta segunda-feira (26/4) em Belo Horizonte. Eles informaram que não existe um quantitativo correto de quantas são ao certo e nem de quantos alunos foram às escolas ou quantos ficaram em casa porque não há uma base de dados integrada.
Preparação desde o ano ado 3t4kv

Para a educação infantil, Daniele acredita que o modo presencial é indispensável: “Na educação básica, o mundo presencial é necessário. No fundamental e médio é mais fácil, mas os menores sentem mais dificuldade com ensino remoto. Começamos a alterar os espaços desde cedo, para voltarmos assim que fosse liberado. Mas tudo com muito cuidado, queremos a comunidade confortável com esse retorno”, diz a diretora.
Na rede de ensino, a liberação para volta às aulas foi motivo de muita alegria. Os pais, professores e todos da comunidade escolar estavam satisfeitos em voltar ao ambiente e respeitaram as medidas de segurança neste primeiro dia, conta Daniele: “Fiquei até surpresa. A comunidade de pais foi muito respeitosa com o momento, nossos colaboradores também. Respeitaram à risca todos os protocolos, além da decisão de não permitir a entrada dos pais nas unidades”.
“Todos estavam muito felizes e crianças saltitantes! Foi muito legal o tanto que elas também entenderam os protocolos. Temos que policiar mais, porém eles aprendem rápido. Se comportaram muito bem, respeitaram os momentos de divisão nas atividades de cada grupo”, completa.
No Coleguium, desde a entrada, à permanência e saída dos alunos e profissionais, é controlada. De acordo com a diretora, foram feitas demarcações de distanciamento, para evitar aglomerações, dividiram as portarias para separar fluxos e foi feita a inclusão de medição de temperatura em cada uma, além de tapete sanitizante para os pés.
Os pais não podem entrar nas dependências da escola, apenas estudantes e profissionais, que, inclusive, devem vestir os uniformes dentro do colégio. “As salas foram todas demarcadas de acordo com os protocolos da PBH. Todos os professores e auxiliares de classe estão usando jaleco. Os outros funcionários chegam, trocam de roupa e colocam o uniforme, já que não devem usar roupas do transporte dentro da escola”, conta a diretora.
Além dessas medidas, o uso de máscara que cobre a boca e nariz é obrigatório para todos, incluindo alunos acima dos 2 anos. Para os colaboradores que lidam diretamente com as crianças, também foi estipulado o uso da máscara de acrílico, que cobre todo o rosto.
Para reabrir nesta segunda (26/4), diferentemente de tantas outras escolas particulares, a rede de ensino realizou uma pesquisa com os pais da educação infantil na semana ada, quando a Prefeitura de BH anunciou a retomada.
“Perguntamos quais pais queriam voltar, porque é tudo muito delicado. Existe a opção de ficar no virtual, mas precisávamos entender quantos alunos iriam voltar e saber quais as adaptações precisávamos fazer nas escolas. Na segunda-feira, já liberamos uma pesquisa para os pais e 65% falaram que iam voltar imediatamente, 33% iam aguardar um pouco, mas pretendem retomar em breve. Os outros 2% vão ficar no remoto e não tem intenção de voltar”, conta Daniele.
São cerca de 500 alunos na educação infantil do colégio, que tem 12 unidades para crianças, em BH. Desses, 263 estiverem presentes no primeiro dia de aula, após um ano em casa. Apesar do longo período paralisados, há esperança de um retorno com todos os alunos dentro das salas: “A escola está refém de um processo que é muito mais amplo. Nossa sociedade precisa de cuidar da forma correta, sem aglomerações. Se a comunidade seguir assim, nós das escolas vamos ter sucesso”, diz a diretora.
O que é um lockdown? 3n2e6w
Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil 6a5j2t
Oxford/Astrazeneca 4n3s62
CoronaVac/Butantan 42403
Janssen 3c6n33
Pfizer 6y46e
Minas Gerais tem 10 vacinas em pesquisa nas universidades 3p4v68
Como funciona o 'aporte de vacinação'? 542vf
Quais os sintomas do coronavírus? 58574y
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19: 4i5g9
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam 6i94m
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Entenda as regras de proteção contra as novas cepas 6z4v3p