
Enquanto os estabelecimentos do setor voltam a receber o público na capital, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) trava uma disputa judicial em torno das normas com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte. Na sexta-feira (21), juiz de primeira instância autorizou, pela segunda vez, a reabertura de empresas associadas à entidade em BH.
Segundo a Abrasel, já no fim de semana um em cada cinco bares que estariam cobertos pela liminar abriram as portas. E a expectativa é de que o número cresça, sobretudo no período noturno, diz a associação. Mas outra entidade do setor, o Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindibares) recomenda o contrário.
Mesmo assim, a entidade é pessimista quanto aos lucros. “Essa retomada traz custos, como os que envolvem funcionários (convocar, treinar, pagar vale-transporte, pagar a diária de trabalho integral, etc), gastos com energia, água, gás, etc. Ou seja, um conjunto de custos que pode não ser coberto com o baixo faturamento”, informou a entidade.
O presidente do Sindibares (antigo Sindhorb), Paulo Pedrosa, é contra o desafio do setor às normas impostas pela prefeitura. “Sou pela legalidade. Como advogado, também acho que a gente tem que aguardar a decisão do Tribunal de Justiça”, defende. “Já esperamos cinco meses, vamos esperar mais alguns dias para ter tranquilidade.”
De acordo com Pedrosa, o Sindibares representa cerca de 25 mil empresas na Região Metropolitana de Belo Horizonte e a abertura de alguns estabelecimentos pode prejudicar todo o setor. “E se vem uma fiscalização da prefeitura e fecha o estabelecimento">Para a PBH, enquanto não houver uma decisão no mérito dessa “ação de origem”, continua a pertencer ao município a decisão sobre o funcionamento do setor.
De acordo com Pedrosa, o Sindibares representa cerca de 25 mil empresas na Região Metropolitana de Belo Horizonte e a abertura de alguns estabelecimentos pode prejudicar todo o setor. “E se vem uma fiscalização da prefeitura e fecha o estabelecimento">Para a PBH, enquanto não houver uma decisão no mérito dessa “ação de origem”, continua a pertencer ao município a decisão sobre o funcionamento do setor.