
A operação teve início em meados de janeiro, após a divulgação de uma carta nas redes sociais com ameaças de morte a agentes da segurança pública e de atentados contra propriedades públicas e privadas. Segundo a Polícia Civil, os criminosos estavam insatisfeitos com a troca do diretório da Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá, no Norte de Minas, e com um possível endurecimento das regras de disciplina.
Foram realizadas prisões e transferências de líderes de uma organização criminosa, que, mesmo presos, continuavam demandando tarefas para criminosos de fora dos presídios.
De acordo com a Polícia Civil, ao longo de sete meses foram realizadas análises de 34.600 linhas telefônicas, sendo monitorados 78 alvos em um total de 10 cidades dos estados de Minas Gerais e Paraná.
Durante a operação, houve o cumprimento de prisões nas cidades de Uberaba e Uberlândia (Triângulo), Patrocínio (Alto Paranaíba), Várzea da Palma (Norte de Minas), bem como municípios localizados no Paraná.
* Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira