
A equipe de reportagem do Estado de Minas, presenciou, durante a tarde do feriado regional, três acidentes nessas valas. Por volta das 14h30, fazia calor e uma menina de 6 anos, que brincava e se refrescava na água caiu dentro de um dos buracos. Na queda, ela bateu com as costelas nas quinas, o que provocou hematomas e escoriações na região. Os pais, que estavam supervisionando a brincadeira, num susto, retiraram a menina aos prantos da água.
CAMUFLAGEM Outra vítima, que não quis se identificar, contou que, quando a fonte está ligada, a água sobe e camufla os buracos, o que dificulta ainda mais sua visualização. “Fui me refrescar na fonte e de repente minha perna esquerda entrou em um buraco desses até a virilha. A direita bateu do lado de fora das canaletas. A batida deixou um hematoma grande no quadril, que mesmo seis dias depois, me causa dificuldades para andar, dormir e trabalhar. Um dia de lazer virou uma semana de chateação”, disse a vítima. Momentos depois desse acidente, a fonte foi desligada e não voltou a funcionar naquele dia.
A terceira vítima flagrada foi a estudante de audiovisual Vênus Stradioto, de 21 anos, que enquanto eava a pé pela praça, conversando com um amigo, caiu em uma das canaletas. Ela foi tirada do buraco pelo amigo e outras pessoas que estavam próximas. A fonte estava desligada no momento do acidente. A jovem teve escoriações profundas em uma das pernas e machucou os braços. Vênus procurou os bombeiros civis, que lavaram suas feridas com soro fisiológico e fizeram curativos com gazes e esparadrapos. “Estava andando despreocupada, aproveitando o dia, quando caí no buraco. Quando olhei em volta, reparei na quantidade de valas e no descaso da prefeitura com a Praça da Estação”, contou, revoltada, a estudante.


A Sudecap informou também que “a equipe que realiza a manutenção periódica da praça já está tomando as providências para a substituição das grades que foram depredadas e roubadas”. O prazo prometido pelo órgão para cumprir os restauros é até o fim de dezembro. A praça é movimentada, principalmente nos fins de semana e feriados. Lá ocorrem encontros diários de grupos de amigos, de músicos, de dança, além de ser agem para quem embarca e desembarca na Estação Central do Metrô.