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Estado de Minas ANTÔNIO ROBERTO

A busca por segurança 111o1p

'Tudo na vida é móvel, transitório e finito. Querer segurança nas garantias externas é como se agarrar a uma tábua podre no meio do mar para não se afogar'


26/12/2021 04:00 - atualizado 26/12/2021 07:46

“Sou uma pessoa extremamente organizada, metódica e sistemática. Sofro muito quando algo inesperado acontece. Tenho pavor de coisas novas, medo de tudo que é desconhecido. Por isso não arrisco. Que comportamentos posso adotar para melhorar" />


Todos os exercícios, porém, se resumem em dois pontos: primeiro, fazer um esforço especial em tentar coisas novas, ainda que com medo. Desde pequenas coisas novas, como pedir um prato desconhecido em um restaurante até coisas maiores como mudar de emprego ou mudar de cidade. Segundo, refletir bastante na insensatez de gastar toda a sua energia em busca de certeza e segurança em um cenário que se caracteriza pelo contrário disso.

No fundo, o medo do desconhecido é sempre o medo do fracasso. Na nossa cultura, altamente influenciada pela cultura americana, o medo do fracasso é nuclear. Inculcado em nós, desde a infância, temos um pavor de errar, de perder, de sermos abandonados ou mal-vistos. Mas o que é realmente o fracasso? Na verdade, o fracasso não existe. Chamamos de fracasso a opinião de outra pessoa sobre como deveríamos ter feito determinada coisa. O fracasso é apenas uma ideia que alguém tem sobre nós.

Existem dois tipos diferentes de fracasso. O fracasso social quando não alcançamos o estabelecido socialmente como sucesso: dinheiro, poder, prestígio etc. e o fracasso pessoal, quando nossa vida não se caracteriza pela alegria e pela paz interior. Se o fracasso social é apenas a ideia de alguém sobre nós e de como deveríamos fazer determinada coisa, quando nos convencermos de que nada no mundo está pré-estabelecido de como deve ser, então o fracasso desaparece.

O verdadeiro prazer na nossa vida vem do desenvolvimento do nosso potencial. Isso, porém, só ocorrerá se aceitarmos correr o risco do crescimento e de novas experiências e de novos rumos. Quando nos apegamos ao conhecido, negando a natureza mutável de todo ser vivo, chegamos ao máximo do paradoxo: por medo de perdermos, nem tentamos e, aí, perdemos. A sabedoria indica outro caminho. Nos riscos, as oportunidades.

Como dizia o americano Robert Frost: “Duas estradas separavam-se na floresta. E eu escolhi a menos percorrida. E isso fez toda diferença.”
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