O agroglifo surgiu em um campo de trigo. À tarde, uma equipe de especialistas visitou o local com o intuito de analisar a marca misteriosa.
Segundo o ufólogo Luiz Prestes Junior, que conversou com moradores da região, o agroglifo aparentava ser muito bem feito, mas alguns detalhes levantaram questionamentos sobre a autenticidade do desenho.
Ele observou que um dos lados do agroglifo estava fora de alinhamento e também havia sinais de estacas.
“Como se fosse utilizado para marcar os pontos do desenho, pontos estratégicos para centralizar a imagem”, explicou o ufólogo.
“Em vários pontos a plantação estava sobreposta e em direções diferentes”, observou ele, que analisou que as espigas de trigo não estavam todas deitadas na mesma direção.
Na ocasião, foi constatado que havia um alinhamento “perfeito” do desenho. Além disso, o trigo não estava deitado ou com galhos quebrados.
No Brasil, desde 2008, há registros de agroglifos surgindo em plantações de trigo, especialmente no sul do país, com destaque para o interior de Santa Catarina.
Especificamente no município de Ipuaçu, os avistamentos costumam acontecer entre o fim de outubro e o começo de novembro.
Em outubro de 2015, houve um relato de desenho misterioso em Prudentópolis, no Paraná.
Fundado em 1992, o município de Ipuaçu faz parte da microrregião de Xanxerê e tem uma população de aproximadamente 7 mil habitantes.
A economia local é predominantemente agrícola, com destaque para o cultivo de milho, trigo e soja, além da pecuária.
Responsável por analisar esse tipo de situação, um ufólogo é uma pessoa que se dedica ao estudo de objetos voadores não identificados (OVNIs) e fenômenos relacionados à vida extraterrestre.
Os ufólogos têm diferentes abordagens para estudar os fenômenos. Alguns focam em investigações de campo e entrevistas com pessoas que afirmam ter presenciado eventos ufológicos; outros se concentram na análise teórica de documentos, imagens e relatos históricos.