Sedentarismo: como sair da inatividade de maneira simples?
Brasil é o país mais sedentário da América Latina e quinto no ranking global
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Siga noO sedentarismo não afeta apenas o tempo de vida, mas também a qualidade dela. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ele é um dos maiores desafios da saúde pública mundial, contribuindo para cerca de cinco milhões de mortes anuais. Um relatório recente da entidade aponta que, entre 2020 e 2030, quase 500 milhões de pessoas podem desenvolver doenças como obesidade e problemas cardíacos devido à inatividade física.
O Brasil se destaca nesse cenário: quase metade da população adulta (47%) é sedentária, e o índice entre os jovens chega a alarmantes 84%, de acordo com o IBGE. Esses números fazem do país o mais sedentário da América Latina e o quinto no ranking global. Anualmente, 300 mil brasileiros morrem por doenças associadas à falta de atividade física.
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Com a proximidade do Dia Nacional de Combate ao Sedentarismo, 10 de março, o professor de educação física Aurélio Alfieri reforça a importância de tornar a atividade física ível a todos. Reconhecido pelo seu trabalho voltado para o público 50+, ele ensina exercícios que podem ser feitos em casa, sem equipamentos e de forma segura.
"Cada um tem seu ritmo, e o importante é encontrar formas seguras de se movimentar. Não é preciso começar com grandes desafios ou treinos complicados. Todo o conta. Pequenos hábitos, como subir escadas, caminhar mais e alongar-se diariamente, já trazem benefícios imensos", explica Aurélio.
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O professor alerta para a importância da segurança na prática, incluindo o uso de calçados adequados e a escolha de locais livres de obstáculos. Para idosos acima de 80 anos, ele destaca a necessidade de acompanhamento profissional: "O ideal é contar com uma equipe multidisciplinar para tornar a jornada ainda mais segura e prazerosa".
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O Dia Nacional de Combate ao Sedentarismo tem como principal objetivo conscientizar a população sobre os riscos da inatividade física e promover hábitos mais saudáveis. Afinal, movimentar-se é a melhor forma de garantir qualidade de vida e longevidade.
“Os dados da OMS deixam claro: combater o sedentarismo exige estratégias íveis e realistas. A solução não está em treinos mirabolantes, mas em pequenas ações diárias. Dançar em casa, caminhar no parque, brincar com os netos – tudo isso conta e faz diferença para a saúde. Mexa-se do jeito que puder, porque cada movimento é um investimento na sua saúde e felicidade", reforça Aurélio.
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