ESQUERDA

'Vão fazer uma muvuca nesse país', diz Lula sobre extrema direita no Senado

Posse de João Campos como presidente nacional do PSB contou com a presença de Lula e do presidente da Câmara, Hugo Motta

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O prefeito do Recife, João Campos, assumiu neste domingo (1º/6) a presidência nacional do PSB, em convenção que contou com a participação do presidente Lula (PT) e do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Na sua fala, Lula destacou sua relação com o PSB. "Nós sempre governamos juntos. Nunca tive problema com o PSB em lugar nenhum, mesmo quando divergia. Quando acabava a eleição a gente encontrava jeito", disse.

O presidente destacou a relação que teve com o pai de João Campos, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, que morreu em um acidente de avião em 2014 quando era candidato a Presidência da República.

Eduardo Campos foi ministro de Ciência e Tecnologia no primeiro mandato de Lula como presidente. "Muito ministro petista tinha ciúmes da nossa relação", disse.

Lula também falou sobre as eleições de 2026. De acordo com ele, os partidos de esquerda precisam eleger mais senadores "porque se esses caras [de extrema direita] elegerem maioria de senadores, eles vão fazer uma muvuca nesse país".

Sobre as eleições de 2026, João Campos defendeu manter a dobradinha de Lula e o vice, Geraldo Alckmin (PSB).

O novo presidente do PSB também afirmou que pretende definir eventuais federações até outubro deste ano, para que haja tempo suficiente para organizar as eleições do próximo ano.

Alckmin também discursou no evento. "Se perdendo a eleição, [a gestão anterior] tentou um golpe, imagina se tivessem ganhado", disse.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, destacou a gestão de Campos à frente da Prefeitura do Recife. "A brilhante gestão que você realiza na prefeitura demonstra o quanto o PSB pode, deve e vai contribuir não só com a política em Pernambuco, mas nacional."

Como mostrou a Folha, a formalização da troca de comando PSB ocorre em um cenário de dificuldade de renovação na esquerda.

Campos integra família que atua na política há mais de 70 anos, desde os anos 1940. É filho do ex-governador e ex-presidenciável Eduardo Campos, morto em 2014 em um acidente aéreo, e bisneto do ex-governador Miguel Arraes, um das figuras históricas da esquerda, morto em 2005.

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A dificuldade da ascensão de novos quadros e a questão do "familismo" na política pera todos os campos políticos, mas os números no Congresso e a lista de cotados a herdar os capitais políticos de Lula e e de Jair Bolsonaro (PL), indicam haver neste momento uma dificuldade maior na esquerda.

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