Homem em situação de rua esquartejado levou 39 facadas no pescoço
Imagens de câmeras de segurança mostram quase o o a o do crime que chocou os moradores do Distrito Federal
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Siga noO homem em situação de rua assassinado e esquartejado no Riacho Fundo 1, no Distrito Federal, levou 39 golpes de faca no pescoço. Sidnei Martins de Oliveira teve o corpo cortado ao meio e, depois, colocado em duas caixas e jogado em um contêiner.
Os policiais civis da 29ª Delegacia de Polícia chegaram ao encalço dos dois assassinos, que confessaram o crime, Gerson de Sousa Basílio, 52, e Augusto César Nunes Romano, 23.
O delegado-chefe da 29ª DP, Johnson Monteiro, classificou o crime como um ato de brutalidade extrema, marcado por uma motivação ainda obscura. As câmeras de segurança do prédio registraram a chegada dos autores e da vítima, por volta de 3h40 de sexta-feira (4/4). O imóvel é alugado e era habitado pelo Augusto e por um colega dele. No entanto, esse amigo tinha o costume de ficar na casa da namorada, portanto Augusto estava sozinho.
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No vídeo que mostra a chegada do trio, Augusto caminha na frente, enquanto Gerson e Sidnei vêm logo atrás. A vítima usa um chapéu e parece mancar com uma das pernas. Outra imagem só é registrada às 9h33, quando Gerson e Augusto deixam o apartamento sozinhos. “Nisso, eles já cometeram o crime. Segundo o depoimento de Augusto, a ideia de matar a vítima partiu de Gerson”, detalhou o delegado.
Augusto contou em depoimento que Gerson usou uma faca de serra para desferir 39 golpes na vítima e esquartejar o corpo. Alegou que apenas se encarregou de lavar o imóvel e descartar as caixas com os membros. Por volta de 12h40, a câmera mostra Augusto com uma das caixas. Esse compartimento estava com as pernas da vítima, foi deixado em um amontoado de lixo e posteriormente encontrado por um policial civil aposentado, que acionou as equipes.
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A segunda caixa, com o tronco, a cabeça e os braços de Sidnei, foram jogados em um contêiner por um funcionário da limpeza do prédio, que não sabia do que se tratava. O homem chegou a ser ouvido como testemunha na delegacia.
Após o crime, Gerson foi para a casa, no Riacho Fundo 1, e Augusto se escondeu na residência de uma ex-mulher, no Recanto das Emas. Para a polícia, não há dúvidas quanto ao envolvimento dos dois no crime. Gerson acumula antecedentes criminais por homicídios e crimes no âmbito da Lei Maria da Penha. Os dois vão responder por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.