Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Após vomitar cobra, homem foi levado para hospital, mas a bem crédito: Imagens cedidas/Neto Rodrigues
Um homem de 45 anos vomitou uma cobra da espécie Sibon nebulatus, conhecida como caramujeira. O caso aconteceu na última quarta-feira (5/3), em Mulungu, no Ceará. O animal estava morto e tinha entre 30 e 50 centímetros.
Conforme relatado por testemunhas, o homem – que não teve a identidade revelada – estava tomando bebidas alcoólicas em uma praça. Foi quando ele começou a ar mal e vomitou, expelindo a cobra.
O réptil estava com parte da cabeça arrancada. Por isso, a suspeita das autoridades é que ele tenha mordido o animal e o engolido já morto. No entanto, não há pistas sobre onde ele pegou a cobra e onde a comeu.
A serpente, que tinha entre 30 e 50 centímetros, é de uma espécie não-venenosa. A espécie é encontrada em várias partes do continente americano.
Após vomitar a cobra, o homem foi levado para o hospital local às pressas, onde ficou sob observação por algumas horas. Ele foi liberado no mesmo dia e está em casa, na zona rural do município cearense. Segundo a família, o rapaz a bem, sem sequelas.
De acordo com o G1, a família contou que o homem tem o hábito de beber e que toma remédio para transtornos mentais. O parente também revelou que não foi a primeira vez que o homem tentou engolir uma cobra.
Ao portal da Globo, um representante do hospital local confirmou que o homem está fora de perigo e que o caso foi inusitado. "Nunca tínhamos presenciado algo parecido", disse uma pessoa, que não foi identificada.
A única espécie de réptil exclusiva do Pantanal está sob ameaça de extinção devido aos seguidos incêndios que atingem a região.
Reprodução/TV Globo
Trata-se da Helicops boitata, uma serpente d’água batizada em homenagem à figura do folclore brasileiro que protege florestas e animais contra incêndios provocados pelo homem.
Divulgação
Pesquisadores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP) só encontraram exemplares mortos de Helicops boitata em áreas pantaneiras atingidas por incêndio. Após o período de emergência, nenhuma serpente d’água dessa espécie foi identificada.
Reprodução
No estudo, realizado nas cidades de Barão de Melgaço e Poconé, no Mato Grosso, e publicado na revista “Biodiversidade Brasileira”, os cientistas relataram que as cobras tinham sinais de morte por queimadura e por ebulição de corpos d’água.
Divulgação
A fauna brasileira é reconhecida mundialmente pela sua riqueza de espécies, proporcionando equilíbrio e beleza na natureza. Porém, algumas espécies, como a Helicops boitata, correm sérios riscos de extinção! Veja alguns Imagem gerada por inteligência artificial
Ararinha Azul - Espécie endêmica do norte da Bahia, sofreu com a caça e com o corte indiscriminado de árvores da caatinga e chegou a ser considerada extinta em 2020. Mas, em junho de 2022 oito aves dessa espécie foram trazidas da Alemanha para reintrodução no Brasil. Divulgação ACTP ICMBio
Ararajuba - Ave verde e amarela que só existe na Amazônia entrou na lista das ameaçadas de extinção em 2016. ICMBio
Ariranha - Mamífero do Pantanal, também é conhecida como lontra gigante e é caçada para obtenção da pele aveludada. ICMBio
Lobo-Guará - Vive em savanas do centro-oeste do Brasil. Tem sofrido com a destruição do cerrado para ampliação da agricultura. É vítima de caça, atropelamento e doenças transmitidas por cães domésticos. Rogerio Cunha de Paula ICMBio
Pica-Pau Amarelo - Ave que só existe no litoral brasileiro, desde Alagoas até o Rio de Janeiro. Ameaçada pela destruição de seu habitat natural, com desmatamentos e queimadas. João Quental flickr commons wikimedia
Pica-Pau Cara de Canela - Ave que já foi comum no Paraná e em São Paulo, sofreu uma redução da população devido à caça, ao tráfico de animais e à destruição da Mata Atlântica. Wikiaves
Onça Pintada - Maior felino das Américas, essa espécie de felino é caçada por fazendeiros e sua pele tem grande valor no mercado mundial. Rogério Cunha de Paula ICMBio
Sapo-Folha - Espécie da Serra do Timbó, na Bahia, tem apenas 4 cm e vem sendo afetada pelo desmatamento para cultivo de cacau e banana e também para criação de áreas de pastagem. Marco Freitas ICMBio
Muriqui-do-Norte - É o maior primata das Américas, chegando a pesar 15 kg. Só é encontrado na Mata Atlântica e sofre com o desmatamento e a caça.
Macaco-Prego Dourado - Natural da Mata Atlântica, habita unidades de conservação na Paraíba e no Rio Grande do Norte. E tem sido tratado por especialistas num grande esforço pela preservação da espécie. Keoma Coutinho Arquivo Keoma Coutinho ICMBio
Tatu-Bola - Animal da Caatinga, sua população foi reduzida em 45% em 20 anos. A caça e a degradação ao ambiente em que eles vivem são as causas do risco de extinção do animal, que vem sendo protegido por organizações não governamentais. Arquivo ICMBio
Jacaré do Papo Amarelo - Sua população tem reduzido muito nos últimos anos devido às queimadas e à poluição das águas no Pantanal. reprodução site da EMBRAPA
Boto Cor-de-Rosa - O maior golfinho de água doce vive na Amazônia e faz parte, inclusive, da cultura popular: o folclore de que se transforma em homem que atrai as mulheres. Tem sido vítima de pesca predatória. Arquivo SIbBr
Curimatã - É um dos peixes mais comuns para refeição no Brasil. Mas a pesca de rede faz com que esse animal de água doce corra risco de extinção. Divulgação CRBIO08
Pacu - Outro peixe comum no prato dos brasileiros, é vítima de pesca em épocas inapropriadas, quando deveria ser protegido pelo defeso para garantia da reprodução. I. Omnitarian wikimedia
Tartaruga Cabeçuda - Vive na costa brasileira, principalmente no Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Rio de Janeiro. Bota os ovos no litoral e, muitas vezes, os ovos são destruídos nas praias, impedindo a reprodução. Dermochelys coriacea (Fauna - Réptil) Tamar
Gato do Mato Pequeno - É menor do que os gatos domésticos: raramente a de 50 cm de comprimento e pesa em média 2 kg. Natural do Norte e do Nordeste do Brasil, foi perdendo espaço com a ocupação de seu habitat por construções irregulares. Gustavo Pedro miraserra org br 2