Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Diane Peterson foi morta em 1978 crédito: Arquivo pessoal
Diane Peterson foi encontrada esfaqueada e morta na escola Branham High School, na Califórnia, nos Estados Unidos, dois dias após o término das aulas, em 1978. A autoria do crime permaneceu um mistério até agora. Nesta semana, o Ministério Público revelou que descobriu que o assassino era um aluno que tinha 16 anos na época. Ele confessou o crime a um familiar minutos após o assassinato.
Ao longo dos anos, a investigação levantou vários suspeitos incluindo Harry "Nicky" Nickerson, confirmado como o verdadeiro assassino. No início de 2025, os investigadores descobriram que Nickerson confessou a um familiar que havia matado a professora. Os investigadores interrogaram o parente, que itiu que o estudante foi à casa dele minutos após o assassinato, relatando tudo.
O Ministério Público não vai apresentar acusações contra o familiar que revelou que Nickerson itiu o assassinato. "O parente não participou do assassinato e não ofereceu proteção ou assistência. Foi apenas uma testemunha. O parente estava emocionado e parecia aliviado depois de ter guardado um segredo por quase 50 anos", afirmou o Ministério Público em comunicado enviado à ABC News.
"O parente não explicou expressamente por que não se apresentou", disse o Ministério Público, afirmando ser "razoável supor que tenha sido por medo de retaliação".
Anos depois do assassinato, Nickerson foi preso e condenado por roubo à mão armada, agressão com arma letal e sequestro. Ele foi baleado e gravemente ferido em 1984 em um assalto, mas nenhuma acusação foi apresentada contra ele na ocasião, "dadas as circunstâncias", segundo o Ministério Público.
Ele cometeu suicídio em 1993. "Isso marca o fim de um mistério terrível e trágico. A Sra. Peterson seria uma idosa hoje se não tivesse cruzado o caminho desta adolescente violenta. Quem me dera que fosse. Estou feliz por termos resolvido este caso, mesmo que o assassino não esteja vivo para enfrentar a justiça. Quem me dera que estivesse", informou o MP.
A morte de Natalie Wood, uma das atrizes mais famosas nos anos 1970 em Hollywood, está até hoje sem solução. Desde 1981, o assunto é alvo da curiosidade do público, pelas circunstâncias nebulosas que envolvem o caso. Jack Mitchell - Wikimédia Commons
Em junho de 2022, o ator americano Robert Wagner, que era casado com Natalie e tornou-se suspeito do crime, teve um alívio. A polícia de Los Angeles o liberou das acusações. A polícia disse que todas as pistas foram esgotadas. "O caso continua sem solução", itiu o tenente Hugo Reynaga. reprodução instagram
A morte de Natalie é um dos maiores mistérios de Hollywood. A atriz tinha pavor de água, principalmente escura, porque tinha sido advertida por uma cigana de que isso representava um perigo para ela. Acabou morrendo afogada na Baía de Los Angeles. Allan warren - Wikimédia Commons
O caso ocorreu em 29/11/1981. Natalie tinha 43 anos. Ela havia embarcado para um eio de iate com o marido, Robert Wagner, o ator Christopher Walken e o capitão da embarcação, Dennis Davern. Twitter @crisayonara
A morte descrita inicialmente como "afogamento acidental", ou a ser investigada porque o corpo da atriz tinha hematomas nos braços e no joelho, além de arranhões no pescoço e na testa. Twitter @crisayonara
Como Natalie tinha pavor de água, a hipótese de que ela tenha saído do barco por espontânea vontade foi considerada pouco plausível. Por outro lado, todos tinham bebido bastante a bordo. E Natalie costumava tomar tranquilizantes. Domínio público
O capitão Dennis Davern disse em depoimento que Natalie e Robert discutiram horas antes do desaparecimento da atriz (encontrada depois nas águas da baía de Los Angeles). Twitter @crisayonara
Também surgiu a informação de uma briga intensa entre Robert Wagner e Christopher Walken, com quem Natalie vinha gravando a ficção científica "Brainstorm". Twitter @augustoecesar
Robert Wagner sempre negou as acusações. Ele e Natalie se casaram em 1957 e viveram juntos até se divorciarem em 1962. Mas, em 1972, voltaram a morar juntos. O casal teve uma filha, Courney. Domínio Público - Wikimédia Commons
No intervalo entre os dois períodos juntos, tanto Robert Wagner como Natalie Wood tiveram filhos com outros parceiros. Twitter @crisayonara
Nsacido em 10/2/1930, Detroit, no Michigan, Robert Wagner começou a carreira em 1951, no filme "The Frogmen". Domínio público
Ele tinha tipo físico de galã, que agradava ao público feminino na época, e atuou em vários filmes, geralmente como coadjuvante. domínio público
Seu maior sucesso não foi em cinema, mas na TV. No papel de Jonathan Hart, ele conquistou o público ao lado da atriz Stefanie Powers. Eles formavam o "Casal 20", da série de TV (1979-1984) Reprodução do Instagram @robertwagnerofficial
Robert Wagner voltou a se casar e vive desde 1990 com Jill St John, atriz de cinema e TV que teve êxito nos anos 1960 e 1970, incluindo a atuação como bond girl no filme "007 - Os Diamantes São Eternos", de 1971.
Robert está afastado de cinema e TV desde que fez uma ponta no sitcom "Hot in Cleveland", em 2014. notaspringchick3D - Wikimédia Commons
Seu último filme foi "O Natal de Dennis Pimentinha", em 2007. Ele interpretou o Sr. Wilson, que no filme original, em 1993 havia sido vivido pelo ator Walter Matthau (morto no ano 2000). divulgação
Criada em San Francisco, ela começou a carreira ainda criança, impulsionada pela mãe que sonhava com o sucesso da filha. arquivo pessoal
Os produtores de cinema mudaram o nome dela para Natalie Wood - que tinha boa sonoridade. Seu primeiro papel foi aos 4 anos de idade. divulgação
Ela estreou no filme "Tomorrow is forever"("O Amanhã é Eterno"), em 1946, no papel de uma órfã, ao lado de Orson Welles, e imediatamente conquistou o público. reprodução filme
Natalie cresceu com o reconhecimento pelo talento, mas sempre elogiada também pela beleza. Antes dos 25 anos, Natalie já havia concorrido 3 vezes ao Oscar. Warner Bros - Wikimédia Commons
Não há prescrição para homicídio na Califórnia. "Que isso sirva como um lembrete solene: não importa quanto tempo e, continuaremos a buscar a verdade — porque cada vítima importa e cada vida merece justiça", disse o policial responsável pelo caso.
Diane Peterson foi encontrada morta por uma aluna, no corredor da escola, com uma facada no peito. O assassinato ocorreu um dia após o término das aulas, enquanto os professores limpavam as salas de aula. Antes da conclusão do caso, uma testemunha contou a polícia que viu Nickerson carregando uma faca com a inscrição “Prezada professora”.
Além disso, Nickerson foi apontado como suspeito por causa da semelhança com um retrato falado baseado em relatos de testemunhas. A família de um estudante contou à polícia em 1983 que o filho testemunhou o assassinato e identificou Nickerson como o assassino. O estudante negou posteriormente.
Em 1984, uma testemunha disse à polícia que Nickerson matou Peterson porque ela descobriu que ele estava traficando drogas. Os familiares agradeceram aos investigadores por "não desistirem durante 47 anos". "Diane era uma pessoa linda e maravilhosa, cuja falta será muito sentida", disse a família em comunicado.