BH: agência da CEF abre com uma hora de atraso por falta de segurança
Quando isso ocorre, normalmente, o Banco Central entra em ação e, além de notificar a empresa de segurança, aplica uma multa
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Siga noClientes da Caixa Econômica Federal da Avenida Getúlio Vargas, 470, na Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, enfrentaram problema da falta de atendimento na manhã desta sexta-feira (30/5). Com isso, foram obrigados a aguardar numa fila para que a agência bancária fosse aberta e, assim, fossem atendidos.
A alegação, uma funcionária informou, foi a falta de um segurança. Na agência, estavam três seguranças, mas a direção disse que não poderia funcionar com um segurança a menos. Os clientes ficaram revoltados.
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A professora Tânia Lacerda, de 70 anos, estava na agência para resolver um problema de FGTS. "Sou de Leandro Ferreira (Região Central de Minas Gerais. Na minha cidade, não consigo liberar e nem resolver o problema. Tive de vir a BH e me deparo com isso.”
Atrás dela, na fila, a aposentada Maria Margarida Ferreira Carvalho, de 82 anos. “Deixam a gente, sempre, na fila. Não é a primeira vez que isso acontece comigo. É um grande absurdo”.
Quando os clientes perguntavam aos seguranças - lá estavam quatro, três homens e uma mulher -, eles respondiam que a agência estava com um pequeno problema, mas que estavam perto de solucioná-lo.
“Essa resposta não serve. É descaso com o cliente. Deveriam explicar melhor. O certo seria um gerente vir aqui e dizer o que estava acontecendo”, diz Paulo Genésio de Souza, que também aguardava na fila.
O problema do não funcionamento da agência, na verdade, foi a falta de um segurança.
A lei
A lei não especifica um número mínimo ou máximo de seguranças por agência bancária. Em vez disso, estabelece um princípio geral de segurança, exigindo que as instituições financeiras implementem um sistema de segurança eficiente.
De acordo com a Lei nº 7.102/83, as agências bancárias devem ter um sistema de segurança eficiente, incluindo vigilantes bem preparados. A quantidade de seguranças e o tipo de sistema de segurança dependem do tamanho da agência, da localização e dos riscos específicos.
Os fatores que influenciam a quantidade de seguranças são:
- Tamanho: agências maiores, com mais clientes e áreas de movimentação, podem exigir mais vigilantes.
- Localização: agências em áreas com maior histórico de crimes ou com maior movimentação de dinheiro podem precisar de mais vigilância.
- Riscos específicos: agências que lidam com grandes volumes de dinheiro ou com clientes que podem ser considerados de alto risco podem exigir mais seguranças.
- Sistema de segurança: a presença de câmeras, alarmes e outros dispositivos de segurança também influencia a necessidade de vigilantes.
Verdadeira história
A gerência da entidade financeira informou que entrou em contato com a agência de vigilância, uma entidade privada, para saber o que havia ocorrido. A resposta foi que providências estavam sendo tomadas e que um outro vigilante estaria a caminho.
Mais tarde, tomou-se conhecimento de que o guarda faltoso, na verdade, está em licença médica e que isso exige que a empresa tome a providência de substituí-lo, sem que houvesse um pedido da agência bancária, ou seja, teria que ser imediato.
Quando isso ocorre, normalmente, o Banco Central entra em ação e, além de notificar a empresa de segurança, aplica uma multa.
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A agência foi reaberta às 11h, ou seja, com uma hora de atraso, causando transtorno aos clientes, muitos deles em horário de trabalho.