MINAS JUNINA

Minas espera receber 3 milhões de turistas nas festas juninas

Minas Junina 2025, maior circuito junino do estado, espera movimentar mais de R$ 20 milhões

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De maio a junho, Minas Gerais terá realizado o maior circuito junino de sua história, com o Minas Junina 2025. De acordo com o governo do estado, mais de 400 municípios participarão das celebrações. A ação é uma política pública, promovida pelo Executivo, integrado ao Descentra Cultura, programa inédito no Brasil. A expectativa é receber 3 milhões de turistas em todo o estado e movimentar mais de R$ 20 milhões com as festas juninas neste ano.

Em Belo Horizonte, de acordo com o estado, o Arraial da Liberdade será o grande símbolo da integração entre capital e interior. De 27 a 29 de junho, o espaço nos jardins do Palácio da Liberdade receberá atrações musicais, oficinas, exposições e barraquinhas típicas. “É um arraial completo e gratuito, para toda a família, que valoriza o Palácio como patrimônio cultural vivo”, explica Milena Pedrosa, diretora da Fundação Clóvis Salgado.

A gastronomia mineira ganha lugar de destaque. “Teremos doces, barraquinhas, festivais de cozinha e o melhor da hospitalidade mineira”, destacou a diretora. Além do Palácio da Liberdade, a programação do Minas Junina 2025 será promovida no portal Minas Gerais e nas redes da Secretaria de Cultura e Turismo.

Interior em festa

O protagonismo é dividido com municípios do interior, onde a festa ganha força a partir das tradições locais. Em Pavão, o Forró do Regaço movimenta o Vale do Mucuri com danças e culinária típica. No Sul de Minas, Piranguinho promove a XVIII edição da Festa do Maior Pé de Moleque do Mundo, já reconhecida como Patrimônio Imaterial do estado. Já em Paraopeba, na Região Central, o Festival Junino, de acordo com o Executivo, já se tornou um  evento de grande apelo regional. E o “1º Juninão na Praça”, em Rio Paranaíba, estreia com expectativa de se tornar referência no Alto Paranaíba.

Cidades como Itinga, Janaúba, Jequitinhonha, Lagoa da Prata, São João Nepomuceno, Pedra Azul e Monte Azul também ganharam visibilidade, entrando para a lista de municípios da festa.

Em Mariana, São João del-Rei e Sabará, as festas juninas prometem trazer a cozinha afetiva mineira, com quadrilhas tradicionais, grupos musicais, pratos típicos e decorações que tomam conta das ruas históricas.

Ouro Preto, na Região Central, mobiliza bairros e distritos em celebrações comunitárias com quermesses, fogueiras e barracas. Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, rende homenagens ao padroeiro Santo Antônio com missas, procissões, apresentações e festividades populares.

“Minas vem se destacando cada vez mais no turismo, e as festas juninas são hoje um marco para todos as cidades”, reforçou o prefeito de Diamantina, Geferson Burgarelli, que representou a Associação Mineira de Municípios no lançamento.

Investimento

As Congadas, manifestações culturais e religiosas afro-brasileiras, foram reconhecidas como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais, título conquistado em 2024. Em 2025, o estado afirma que amplia os investimentos nas tradições afro-mineiras com editais exclusivos e apoio técnico por meio do Programa de Proteção da Cultura Afro e do Descentra Cultura.

“O Descentra Cultura é mais que uma política de fomento: é uma política integral, que vai da base — com o apoio técnico e os editais — até a promoção, comunicação e valorização da cultura nos palcos da capital e do interior. É uma engrenagem viva que movimenta todo o sistema de cultura e turismo de Minas Gerais, unindo planejamento, diversidade, protagonismo territorial e mineiridade”, afirma o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

O Minas Junina é também uma política de desenvolvimento. Em 2024, segundo dados da Diretoria de Economia da Criatividade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), a captação via Lei Estadual de Incentivo à Cultura (Leic) chegou a R$ 159 milhões, mobilizando centenas de projetos em festas populares, quadrilhas, reinados, congados, folias e as mais diversas áreas e expressões artísticas. De acordo com o Executivo, essa força econômica se traduz em empregos, turismo local, valorização da identidade mineira e dinamização das cadeias produtivas da cultura.

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De acordo com o Executivo, os municípios mineiros participarão das celebrações em 2025 com apoio do Estado, por meio do fomento direto via editais regionais, da valorização dos patrimônios imateriais ou de recursos do ICMS Cultural, que garantem autonomia e protagonismo às cidades na preservação e ativação de seus bens culturais e festejos tradicionais.

*Estagiária sob supervisão do subeditor Thiago Prata

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