OPERAÇÃO HÉSTIA

Envolvidos em tiroteio no carnaval de Rio Pomba são presos preventivamente

MPMG denunciou e cumpriu mandados de prisão preventiva contra envolvidos no tiroteio ocorrido durante as festividades do carnaval, em Rio Pomba

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O Ministério Público do Estado de Minas (MPMG), junto à Polícia Civil (PC), cumpriu sete mandados de prisão preventiva contra os denunciados por envolvimento na troca de tiros no carnaval de Rio Pomba, na Zona da Mata mineira, no carnaval deste ano. Durante o tiroteio, uma mulher foi morta e dezenas de feridos no dia 3 de março, por volta de 23h, na praça Doutor Último de Carvalho, no centro do município.

De acordo com o MPMG, a operação Héstia foi deflagrada nessa segunda e o cumprimento dos mandados foi efetuado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pelas Polícias Militar e Civil. Segundo as investigações, os crimes ocorreram por conta de uma rivalidade relacionada ao tráfico de drogas, envolvendo dois grupos de Ubá, cidade a cerca de 40 km de Rio Pomba.

Dos sete investigados identificados e denunciados pelo MPMG, dois haviam sido presos em flagrante e quatro foram presos pela PM no dia 5 de março, em uma casa em Ubá, utilizada como ponto de venda e armazenamento de drogas. No local, foram encontradas grande quantidade de drogas, armas de fogo e material para preparação de lança perfume. Também foram apreendidos aparelhos eletrônicos que foram essenciais para a elucidação do caso, que também contou com perícias e comparação balística realizada pela PC.

Com a prisão preventiva decretada, seis mandados foram cumpridos e um dos acusados encontra-se foragido. Os acusados pertenciam a grupos que disputavam domínio territorial do tráfico de drogas em Ubá. Os dois presos em flagrante pertencem a um grupo e os quatro presos posteriormente, além do foragido, são do grupo rival.

Os investigados foram denunciados por associação para o tráfico de drogas; tráfico de drogas; homicídio consumado triplamente qualificado; homicídio tentado triplamente qualificado; porte de armas de fogo de uso permitido e de uso e falsa identidade.

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O MPMG ainda pediu a condenação ao pagamento de danos morais no valor de R$ 1 milhão por denunciado, a ser revertido em benefício das vítimas não envolvidas com as facções e familiares e do Fundo Penitenciário do Estado de Minas Gerais. De acordo com os promotores de Justiça, os acusados responderão na Justiça pelos graves crimes, devendo ser levados a julgamento perante o Tribunal do Júri da Comarca de Rio Pomba, e, se condenados, poderão sofrer aproximadamente cem anos de prisão.

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