
Mulher deixa filha de um ano aos cuidados do avô e suspeita de abuso sexual
A mulher contou aos policiais que suspeita do pai porque já sofreu abusos sexuais por ele enquanto era criança. O caso aconteceu em Buritis, no Noroeste de MG
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Siga noUma mulher procurou a polícia depois que encontrou a filha, uma bebê de um ano e 11 meses, com ferimentos na região vaginal. A criança havia sido deixada aos cuidados do avô durante quatro horas da manhã de quarta-feira (5/2), no município de Buritis, no Noroeste de Minas Gerais.
A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi procurada pela mãe da criança, de 22 anos, que foi à companhia de polícia acompanhada de uma conselheira tutelar. Ela relatou que precisava trabalhar e deixou a filha aos cuidados do pai, um homem de 58 anos e avô da criança, durante a manhã daquele dia. Porém, ao retornar do serviço, ouviu um grito de criança e se dirigiu à casa do pai.
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Segundo ela, ao chegar ao local, encontrou o pai trajando apenas uma cueca e segurando as calças pela mão. A mulher questionou o motivo do grito e ele afirmou que uma outra filha, esta com deficiência física, havia encostado na bebê. Ele ficou irritado, vestiu uma roupa e saiu de casa.
A mulher relatou aos policiais que levou a criança para casa e foi dar banho. Neste momento, ela percebeu as partes íntimas da bebê irritadas e apresentando vermelhidão. A mãe da criança se dirigiu ao posto de saúde e procurou pelo Conselho Tutelar.
O boletim de atendimento médico apontou “hiperemia no canal vaginal”, caracterizado por um aumento de circulação sanguínea na região. Conforme a PM, o ferimento se dá em razão de fricção.
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Aos policiais, a mulher afirmou que acredita ser o pai o responsável pelo abuso, uma vez que ele abusou da filha enquanto ela era criança. Porém, ela não fez registro do abuso na época.
A equipe da polícia foi de encontro ao homem, que afirmou que a filha com deficiência teria “encostado” na criança enquanto ele fazia almoço, sendo este o motivo do grito.
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O homem foi preso e encaminhado à Delegacia de Plantão Regionalizada. Já a criança e a mãe receberam e do Conselho Tutelar. As investigações seguem com a Polícia Civil de Minas Gerais.