Formada pela UFMG, atua no jornalismo desde 2014 e tem experiência como editora e repórter. Trabalhou na Rádio UFMG e na Faculdade de Medicina da UFMG. Faz parte da editoria de Distribuição de Conteúdo / Redes Sociais do Estado de Minas desde 2022
Daisy Wild Eau So Intense chega ao Brasil crédito: Marc Jacobs / divulgação
A linha de perfumes Daisy, daMarc Jacobs, acaba de ganhar um novo integrante — e o Brasil é um dos primeiros países a receber a novidade. A partir desta segunda-feira (2/6), chega às lojas da Sephora em território nacional o Daisy Wild Eau So Intense, nova fragrância da marca, em três opções de tamanho: 10 ml, 50 ml e 100 ml. Os preços ainda não foram divulgados.
A fragrância tem a proposta de reinterpretar a natureza selvagem com intensidade e frescor — em uma versão mais concentrada e ousada do perfume original. Assinada pelas renomadas perfumistas Sonia Constant e Adriana Medina, da casa de fragrâncias Givaudan, a novidade propõe uma leitura mais ousada e vibrante da clássica linha Daisy. O perfume traz uma composição multifacetada: nas notas de topo, a flor de banana garante um frescor inusitado; no coração, o jasmim imprime suavidade e feminilidade; e, na base, a mistura de Ambrofix™, vetiver e sândalo, que garante personalidade e fixação duradoura.
Fragrância está disponível em três tamanhos Marc Jacobs / divulgação
A estética selvagem e livre que inspira o perfume também se reflete no frasco: um buquê multicolorido de flores em tons quentes e frios, com caules que remetem a um campo florido em expansão. A embalagem foi pensada para traduzir o espírito da fragrância — uma celebração do inesperado, do vento, da chuva e das jornadas espontâneas.
Quem não gosta de um delicioso cheiro de perfume? Mas.. de onde surgiu e qual a história dos perfumes? Saiba, então, sua origem, sua importância no Brasil, e muito mais destes produtos, geralmente ligados à ideia de prestígio. Divulgação/ Silvana Martins
A história da perfumaria remonta às civilizações antigas, quando o uso de fragrâncias estava vinculado a práticas religiosas e rituais. No Egito Antigo, os perfumes eram usados tanto em cerimônias religiosas quanto para o embalsamamento das múmias, evidenciando sua importância cultural. Divulgação
Os egípcios, conhecidos por seu apreço pelos aromas, foram pioneiros no uso de perfumes em contextos não religiosos, oferecendo fragrâncias para as elites da sociedade. Wikimedia-Commons
A prática da perfumaria se expandiu para outras culturas, com os gregos desempenhando um papel crucial ao tratar a arte da perfumaria de maneira mais sistemática, com autores como Teofastro, que no século IV a.C. escreveu sobre as propriedades das fragrâncias e sua aplicação. - Reprodução do Museu do Universo da Fármácia
Ao longo do tempo, a perfumaria se desenvolveu em diferentes regiões. No Oriente Médio, os árabes aprimoraram as técnicas de extração de óleos essenciais e foram responsáveis pela introdução do álcool nos perfumes, o que proporcionou maior fixação e durabilidade das fragrâncias. Reprodução do Parfum Brasil
Ao mesmo tempo, as civilizações da Mesopotâmia e da Índia também contribuíram com seus próprios métodos, com destaque para os rituais terapêuticos e religiosos que utilizavam óleos aromáticos. Reprodução da Natural Perfumery
Na Europa, a perfumaria foi incorporada pela nobreza, com a França tornando-se um centro de inovação durante o reinado de Catarina de Médici. Grasse, na França, se estabeleceu como o coração da perfumaria mundial no século XVIII, fornecendo matérias-primas para grandes casas de perfumes, como Chanel e Dior. Wikimedia Commons/Art UK
O uso de perfumes também foi estreitamente ligado à ideia de status e prestígio. Desde a Antiguidade, os perfumes eram considerados um símbolo de luxo, reservados para a elite e usados em ocasiões especiais. Reprodução do Facebook
Presentear alguém com um perfume sempre foi visto como uma forma de expressar apreço, afeto ou iração. Atualmente, o perfume continua a carregar significados profundos, funcionando como um elo entre o presente e o ado. Imagem Freepik
Afinal, o olfato, sendo um dos sentidos mais ligados às emoções e à memória, torna os perfumes não apenas fragrâncias agradáveis, mas também formas de criar e preservar memórias duradouras. Imagem Freepik
O termo "perfume" tem suas raízes no latim "perfumare", que significa "através da fumaça", originando-se de práticas religiosas antigas que envolviam a queima de substâncias aromáticas para atrair os deuses. Imagem Freepik
Essas primeiras formas de perfumaria eram simples, baseadas em resinas e madeiras aromáticas. Com o tempo, as fórmulas se sofisticaram, incorporando óleos essenciais, álcool e outros ingredientes naturais ou sintéticos, criando o que hoje conhecemos como perfumes. Divulgação
A fabricação de perfumes tornou-se uma arte em si, com o surgimento de destilarias e métodos de extração cada vez mais complexos. No século XIX, com o avanço da química, a perfumaria deu um grande salto. Divulgação
Nesta época houve a introdução de compostos sintéticos que permitiram criar fragrâncias antes inalcançáveis apenas com ingredientes naturais. Reprodução do Youtube
As técnicas de destilação, maceração e enfleurage foram aprimoradas, permitindo que os perfumistas isolassem e purificassem os compostos aromáticos com precisão. Divulgação e Colin Smith/Wikimédia Commons
Hoje, a indústria também se preocupa com a sustentabilidade, com muitas empresas buscando fontes renováveis e métodos de produção éticos, respondendo à crescente demanda por produtos ecológicos. Aknazar Arysbek Unsplash
O mercado global de perfumaria, especialmente no Brasil, é um reflexo dessa evolução. O Brasil é o segundo maior mercado de perfumes do mundo, atrás apenas da França, e continua a crescer. Divulgação
Desde a chegada da corte portuguesa ao Brasil no início do século XIX, o país começou a se familiarizar com os hábitos europeus de consumo de fragrâncias. Com o tempo, a indústria de perfumaria brasileira se consolidou, criando uma identidade própria no mercado. - Wikimédia Commons
A popularização do uso de perfumes no Brasil ganhou força no final do século XIX, com o surgimento de empresas de cosméticos e perfumarias, como a Granado e outras marcas nacionais. Reprodução de Rede Social
A revolução industrial e o crescimento da sociedade de consumo no século XX também impulsionaram a popularização dos perfumes, com grandes casas de moda e beleza lançando suas próprias fragrâncias, tornando os perfumes íveis a um público mais amplo. Imagem Freepik
No Brasil, a venda direta de cosméticos e perfumes, iniciada pela Avon na década de 1960, também contribuiu para essa democratização. As empresas brasileiras de perfumaria começaram a competir com as estrangeiras após a abertura do mercado na década de 1990, elevando a qualidade e o design dos produtos. Reprodução de Facebook
O poder dos perfumes vai além de sua função estética, pois tem o poder de transformar o cotidiano e evocar emoções intensas e profundas. A experiência olfativa é única para cada pessoa, e um perfume pode contar uma história, expressar um sentimento ou criar uma atmosfera inesquecível. Catia Climovich Unsplash
Em um mundo cada vez mais globalizado, os perfumes continuam a ser um elo entre diferentes culturas, uma forma de arte e uma expressão de identidade que atravessa gerações. Divulgação
Esse mesmo clima aparece na campanha visual, fotografada por Nick Newbold no Monte Tamalpais, na Califórnia, com direção criativa que enfatiza a conexão com o ambiente natural. No elenco estão Ever Anderson, filha da atriz Milla Jovovich, e modelos como Marlee Guillory, Gracie Rae e Heather Diamond Strongarm, representando a diversidade e o espírito aventureiro da marca.
O lançamento é parte da estratégia global da Coty, uma das maiores empresas de beleza do mundo, que detém os direitos de fragrâncias de prestígio como Marc Jacobs, Gucci e Burberry. Fundada em Paris em 1904, a companhia está presente em cerca de 130 países, incluindo o Brasil — onde opera com marcas locais e globais.
No país, a Coty tem uma presença significativa, com cerca de 2,4 mil funcionários e unidades em três estados: São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. Além das fragrâncias internacionais, o grupo também é responsável por marcas populares como Risqué, Bozzano, Monange, Paixão e Cenoura & Bronze.