A relação entre saúde cerebral e suplementação antioxidante é cada vez mais discutida no meio médico. Para a Dra. Katia Haranaka, médica e cirurgiã plástica (CRM 76611 | RQE 17340), entender o papel dos antioxidantes no nosso dia a dia é crucial para manter a saúde mental e prevenir doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.
Em vídeo publicado em seu perfil oficial no Instagram (@katiaharanaka), onde compartilha reflexões sobre medicina preventiva e qualidade de vida, a especialista afirma que o excesso de oxidantes — o famoso “ferrugem” do organismo — leva à morte dos neurônios. Segundo ela, a suplementação com antioxidantes é uma forma prática de fortalecer o cérebro e proteger as funções cognitivas ao longo da vida.
O que são antioxidantes e qual seu papel no organismo?
Antioxidantes são substâncias que ajudam a neutralizar os radicais livres — moléculas instáveis que provocam danos às células. Quando esses radicais se acumulam, ocorre um processo chamado estresse oxidativo, que está diretamente relacionado ao envelhecimento celular e a diversas doenças, incluindo distúrbios neurodegenerativos.
A Dra. Katia Haranaka alerta que esse desequilíbrio, quando não combatido, favorece a morte neuronal. Por isso, adotar uma rotina rica em antioxidantes, seja por meio da alimentação ou suplementação, ajuda a reduzir inflamações e preservar tecidos vitais como o cérebro.
Qual a relação entre antioxidantes e doenças como Alzheimer?
Segundo a Dra. Katia, o Alzheimer está diretamente relacionado à morte acelerada dos neurônios — um processo que pode ser agravado pelo estresse oxidativo crônico. Em outras palavras, quanto maior a presença de “ferrugem” no corpo, menor a capacidade do cérebro de se proteger e se regenerar.

Diversos estudos reforçam essa visão. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que fatores como alimentação inadequada, exposição a poluentes e envelhecimento sem cuidados favorecem a neurodegeneração. A suplementação com antioxidantes, nesse contexto, surge como uma ferramenta de e na prevenção e manutenção da saúde cognitiva.
Quais são os principais antioxidantes e como obtê-los?
Os antioxidantes mais conhecidos incluem a vitamina C, vitamina E, selênio, zinco e compostos bioativos como a coenzima Q10 e o resveratrol. Esses nutrientes podem ser obtidos por meio de frutas cítricas, vegetais verde-escuros, oleaginosas e alimentos integrais — mas também estão presentes em suplementos seguros e regulados pela Anvisa.
A Dra. Katia Haranaka reforça que a suplementação deve ser personalizada. Embora o consumo de alimentos antioxidantes seja essencial, em muitos casos a rotina moderna, o estresse e a exposição constante a toxinas ambientais tornam a suplementação um recurso importante para manter o equilíbrio interno.
Suplementar antioxidantes é seguro para qualquer pessoa?
De forma geral, a suplementação com antioxidantes é segura quando feita com orientação médica. No entanto, o excesso ou o uso inadequado de vitaminas lipossolúveis, como A e E, pode gerar efeitos adversos. Por isso, é fundamental realizar exames laboratoriais, avaliar carências específicas e ajustar doses conforme a necessidade de cada organismo.
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia recomenda que pessoas a partir dos 50 anos tenham atenção especial à saúde cerebral, com foco em hábitos preventivos, entre eles a ingestão regular de antioxidantes. A Dra. Katia salienta que “abençoar a suplementação”, como ela mesma diz, é aceitar o apoio da ciência para um envelhecimento mais saudável.
Como incluir antioxidantes na rotina de forma prática?
A melhor forma de começar é incluir na dieta alimentos frescos e coloridos, como frutas vermelhas, vegetais escuros, cúrcuma e chá verde. Além disso, manter uma rotina de sono de qualidade, evitar o tabagismo e controlar o estresse são atitudes que complementam o efeito dos antioxidantes.
A Dra. Katia Haranaka reforça que a suplementação deve ser incorporada com propósito e consciência. Não se trata de moda ou excesso, mas de estratégia preventiva para manter as funções cognitivas ativas, especialmente diante do aumento da longevidade e dos desafios impostos pelo estilo de vida atual.
Fontes confiáveis e instituições de referência
- Ministério da Saúde: https://www.gov.br/saude
- Organização Mundial da Saúde (OMS): https://www.who.int/pt
- Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG): https://sbgg.org.br
- PubMed – National Institutes of Health: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov
Essas instituições fornecem diretrizes baseadas em evidências sobre envelhecimento cerebral, prevenção de doenças neurológicas e suplementação antioxidante.
Como proteger seu cérebro com escolhas simples?
A saúde do cérebro começa com atitudes diárias. Entender o papel dos antioxidantes é o primeiro o para preservar as funções mentais e viver com mais qualidade. Como lembra a Dra. Katia Haranaka, nossa rotina moderna expõe o organismo a um excesso de agentes nocivos, e proteger-se é um ato de autocuidado.
Com uma alimentação adequada, suplementação consciente e acompanhamento médico, é possível desacelerar o envelhecimento neurológico e viver com mais foco, clareza e saúde mental ao longo dos anos.