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Governo avalia pedido para antecipar aumento de imposto para carros elétricos, diz Alckmin

Anfavea requereu que alíquota de importação, que chegaria a 25% em julho, seja adiantada pelo governo federal

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse nesta quarta-feira (16/4) que o governo está avaliando o pleito da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) para antecipar o calendário de aumento do imposto de importação para veículos eletrificados.

"O que a Anfavea pleiteia? Que antecipe essas alíquotas. Isso está sendo analisado neste momento", disse Alckmin a jornalistas. Questionado sobre quando o governo tomaria uma decisão a respeito, Alckmin insistiu: "estamos discutindo neste momento".

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estipulou, em 2023, a cobrança do IPI (Imposto de Importação) para veículos eletrificados, que até então eram isentos.

Pelo calendário definido, para os veículos 100% elétricos, a tarifa para os que excederem a cota partiu de 10% em janeiro de 2024 e chegou a 18% em julho do mesmo ano. Em julho de 2025, a alíquota atingirá 25%. A etapa seguinte ocorre em julho de 2026, quando retornará aos mesmos 35% dos modelos a combustão.

Para os modelos híbridos que não dispõem de carregamento na tomada, a alíquota do imposto começou em 12% no mês de janeiro do ano ado e chegou 25% em julho. No mesmo mês deste ano, ará a 30%, até atingir os 35% em julho de 2026. No caso dos híbridos plug-in (que podem ser recarregados na tomada), o escalonamento é de 12%, 20%, 28% e 35%.

O pleito da Anfavea é que o calendário seja antecipado e o teto de 35% e a valer imediatamente, sob a alegação de que houve um pico de importações de veículos elétricos, sobretudo da China. Para a Anfavea, o ritmo do aumento do imposto é muito lento para o fluxo de entrada desses carros no país.

Na conversa com jornalistas, Alckmin defendeu o calendário estabelecido pelo governo.

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"Para veículo elétrico, [o imposto] era zero. Até 2023 era zero. O que nós fizemos? Olha, vai chegar em 35% em 2026. Então, começou de 0%, vai para 10%, vai para 18%, vai para 25% e termina em 35%. Varia um pouquinho se é híbrido puro, se é elétrico puro, híbrido ou se é plug-in, mas chegará em 35%", declarou.

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