Morre jornalista que transformou o rádio brasileiro
Luiz Antônio Mello marcou a cena do rock nacional dos anos 80 e inspirou filme sobre sua trajetória
compartilhe
Siga noO jornalista Luiz Antônio Mello, nome fundamental na história da rádio Fluminense FM e da consolidação do rock nacional nos anos 1980, morreu aos 70 anos, em Niterói. Ele estava internado no Hospital Icaraí em recuperação de uma pancreatite, mas sofreu uma parada cardíaca antes de realizar uma ressonância magnética.
- Estudo: álcool em excesso aumenta risco de pancreatite recorrente
- Humorista Kaquinho Big Dog a mal e morre durante programa de rádio
Luiz Antonio dirigiu o projeto “Maldita”, na Fluminense FM, entre 1982 e 1985, quando a rádio virou símbolo da contracultura e abriu espaço para bandas como Blitz, Os Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Legião Urbana. A trajetória do jornalista foi retratada no filme “Aumenta que é rock’n’roll”, lançado no ano ado, no qual foi interpretado pelo ator Johnny Massaro. O longa se baseia no livro “A Onda Maldita”, de autoria do próprio Mello.
Começando a carreira ainda adolescente, em 1971, Luiz Antonio ou por veículos como Jornal do Brasil, O Pasquim, Última Hora, Super Rádio Tupi, Rádio Cidade FM e Rede Manchete, além de ter atuado como roteirista, produtor musical e publicitário. Também foi consultor da gravadora PolyGram e da Company, e presidiu a Fundação Niteroiense de Arte (Funiarte).
Siga nosso canal no WhatsApp e receba notícias relevantes para o seu dia
Em 1989, publicou o livro “A Onda Maldita”, registrando os bastidores da revolução musical liderada pela Fluminense FM. No ano ado, ao celebrar os 40 anos do Rock in Rio, escreveu um artigo no jornal O Globo sobre como uma enquete feita pela rádio ajudou a definir os artistas internacionais da primeira edição do festival.