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MÚSICA

Show que mistura Beatles e Clube da Esquina volta a BH

Daniel Lima e Roberta Campos fazem apresentação que costura repertórios da banda britânica e dos artistas mineiros, neste domingo (30/3), no Palácio das Artes

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Durante a pandemia, o músico Daniel Lima começou a produzir freneticamente, “para não enlouquecer”, conforme diz. Uma das frentes de ação foi a gravação de uma série de duetos com cantores convidados.

Sabedor da influência que o Clube da Esquina tem dos Beatles, propôs a Beto Guedes o registro de “The long and winding road”, composição de Lennon e McCartney. Essa parceria foi o embrião do projeto “Beatles na Esquina - Nos trilhos da canção”, que chega a mais uma edição neste domingo (30/3).


O show, que conta sempre com uma participação especial, estreou em 2024, com Lima recebendo Flávio Venturini para juntos cantarem os repertórios do Clube da Esquina e dos Beatles. Em janeiro ado, ganhou uma segunda edição, com Roberta Campos como convidada em duas apresentações, em Goiânia e Brasília.

É com a cantora mineira radicada em São Paulo que o idealizador do projeto volta a dividir o palco hoje, no Grande Teatro Cemig do Palácio das Artes.


“A gravação de 'The long and winding road' com Beto Guedes foi incrível, até virou um minidocumentário, que está no YouTube, com ele falando do impacto que os Beatles tiveram em sua vida e na de Lô Borges. O resultado desse dueto me fez pensar que isso tinha que ir para o palco, não podia ficar só em uma música”, diz Lima, sobre a motivação para criar o show.


Ele recorda que a estreia, na Casa da Ópera, em Ouro Preto, o fez entender que “Beatles na Esquina” poderia se desdobrar em outras edições. “A estreia foi mágica e foi muito simbólico que tenha sido na Casa da Ópera”, comenta.


Repertório

O repertório da apresentação no Palácio das Artes terá novidades em relação ao que já foi apresentado nas edições anteriores. A estreia do projeto teve no roteiro músicas como “While my guitar gently weeps” (George Harrison), “Travessia” (Milton Nascimento e Fernando Brant), “Sol de primavera” (Beto Guedes e Ronaldo Bastos) e “Let it be” (Lennon e McCartney), entre outras. Agora, o roteiro ganha “Caçador de mim” (Sérgio Magrão e Luiz Carlos Sá), a pedido de Roberta.


“As músicas mudam até em função das participações, para que o show fique adaptado ao estilo de cada uma. Outra mudança é que introduzi um momento mais intimista, de voz e violão, que na temporada ada não tinha”, diz. Ele diz que um sentimento que traz desde a infância, de que as músicas do Clube da Esquina guardam “pistas” que levam aos Beatles, é o que orienta a escolha do repertório.


“O Clube fala de um amor universal, como os Beatles falavam na segunda fase da carreira. O show não é um musical, mas ele conta uma história por meio das músicas, e eu também converso com a plateia, conto alguns casos para ir costurando essa história”, afirma.


Obras atemporais

Além da lírica, ele destaca as convergências melódicas e harmônicas. “Beatles não tem o nível de complexidade do Clube, que tem uns acordes muito mais tortos, mas ambos têm uma tônica, uma variação de melodias e harmonias carregada de emoção, que fica encravada na memória afetiva das pessoas”, observa.”

É isso que o show 'Beatles na Esquina' busca ar. O resumo de tudo é que são obras atemporais. A prova é que continuam sendo consumidas massivamente até hoje.”


Roberta Campos diz que ficou extremamente feliz quando recebeu o convite para participar do show, porque é “muito fã” de Beatles e do Clube da Esquina. “A ideia do projeto é incrível, os arranjos são muito bem construídos, as interseções entre as músicas são fantásticas, mostrando para o público o quanto esses dois mundos se conectam. É tudo muito rico”, opina.


Além de “Caçador de mim” – que costuma cantar em seus shows –, Roberta diz se identificar com todas as outras músicas que compõem o roteiro. “São dois movimentos emblemáticos, genuinamente ancorados na força da canção. Vivi em Minas até meus 26 anos, então respiro a música do Clube da Esquina. Os Beatles vieram um pouco depois, mas também me impactando com muita força. Esse repertório está lindo e envolvente”, comenta. 

“BEATLES NA ESQUINA - NOS TRILHOS DA CANÇÃO”
Show com Daniel Lima e participação especial de Roberta Campos, neste domingo (30/3), às 19h, no Grande Teatro Cemig do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537, Centro – fone: 31. 3236-7400). Ingressos para a plateia 1 a R$ 180 (inteira) e R$ 90 (meia), plateia 2 a R$ 130 (inteira) e R$ 65 (meia) e plateia superior a R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia), à venda na bilheteria local e pelo site Eventim; clientes Caixa têm 50% de desconto.

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