Por obra e graça da minha perseguição, consegui do então governador Hélio Garcia a graça de interceder em meu benefício para que uma jabuticabeira adulta, que seria arrancada de um prédio público, fosse parar na minha casa.

 

 

Foi transportada com todos os cuidados, direções dos galhos para Norte e Sul marcados, para que a planta não sentisse. Não só pegou como, por causa dessa, tenho outros vários pés em minha casa, graças a Deus.

 

E só quem ou a infância no interior sabe qual é a sensação de comer frutas no pé. Outro lance que me liga à jabuticabeira é o de um restaurante em São Paulo, que se chamava, se não me engano, Árvore, que tinha um belo exemplar em seu pátio.

 

Lembrança também paulista é dos vasos com a planta que ocupavam o restaurante Gero. Não vou há tanto tempo por lá que não sei se ainda existem. Para quem gosta e quer aproveitar, o bom é que, mesmo com pouco espaço, é possível ter árvores dentro de casa. Sejam elas de acerola, gabiroba, amora, pitanga e, é claro, jabuticabas.

 

Nos últimos dias, jabuticabas fora de época têm aparecido em minha casa. Estão tão altas no pé que só os arinhos têm aproveitado delas, só vejo as cascas no chão. Por outro lado, tenho mais dois pés que nasceram a partir de caroços, no fundo do meu jardim, que também dão muitos frutos.

 

 

Ter pés de jabuticabas em vasos, dentro de apartamento é possível. Uma de minhas irmãs levou uma muda de minha casa, plantou, o pé cresceu e costuma dar frutas, na mesma época que os pés plantados em jardins. Essas frutas nem sempre são fáceis de ser encontradas nos supermercados das grandes cidades. Por causa do saudosismo da época de vivência no interior, há pessoas que pagam caro por elas, quando aparecem.

 

Para plantio no vaso, o primeiro o é adquirir mudas de boa procedência em viveiros idôneos. Isso evita que se comprem plantas improdutivas ou que se acabe levando para casa um tipo de fruta e, mais tarde, descobrindo que é outra. Confira dicas para o plantio em vaso:

 

 

- O vaso deve ter pelo menos 40 litros;

 

- Primeiro, é necessário fazer um dreno com pedras no fundo do vaso, evitando acúmulo e excesso de água;

 

- Faça o plantio da muda utilizando terra fértil, rica em matéria orgânica, que pode ser facilmente encontrada em casas especializadas;

 

- É necessário escolher bem o local em que o vaso ficará, no quintal ou na varanda. Geralmente, as fruteiras gostam de locais bem arejados e onde bata sol pelo menos durante um período do dia;

 

- É importante estar atento se a planta está com água suficiente. Sempre verifique se a terra está úmida, pois tanto a falta quanto o excesso de água fazem mal à planta;

 

- Faça adubação complementar a cada dois ou três meses, utilizando esterco curtido e formulações NPK (nitrogênio, potássio e fósforo). Se perceber que há alguma praga ou doença na planta, procure um engenheiro-agrônomo.

 

4. Parque do Bairro Diamante (Colina). Conhecido também como Parque Colina, o Parque do Bairro Diamante foi criado e aberto em 2024. Está localizado na Rua Bela Emília, 261, no Bairro Olaria, no Barreiro, na bacia do Ribeirão Arrudas. Tem uma área aproximada de 12.700 m² e apresenta uma média de 500 frequentadores mensais. Com um impactante pôr do sol, dispõe de brinquedos, academia a céu aberto, recanto com mesas e bancos e um pequeno teatro de arena. Suziane Brugnara/FPMZB/PBH
10. Parque do Bairro Havaí (Estrelinha). Criado em 2011, pelo Decreto Municipal nº 14.324, o Parque do Bairro Havaí­, que fica na Rua Manila, 300, no Bairro Havaí­, possui área de cerca de 12.000 m². A empresa responsável pelo empreendimento entregou o parque todo gramado e com o plantio de várias mudas arbóreas. A complementação paisagística foi executada pela Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica com o plantio de vários jardins que deram um colorido especial à área. Oferece brinquedos, aparelhos de ginástica e recantos com mesas e bancos para seu público mensal de 2.000 pessoas por mês. Suziane Brugnara/FPMZB/PBH
9. Parque do Conjunto Estrela Estrela Dalva. O Parque do Conjunto Estrela Dalva é uma conquista dos moradores do Bairro Havaí e é posicionado ali pertinho, na Avenida Costa do Marfim, 400, no Bairro Estrela Dalva, na Região Oeste. Conta com um público de 1.600 pessoas por mês. Implantado por meio do Orçamento Participativo em 2002, tem uma área aproximada de 12.000 m² e possui lugar específico para a realização de atividades físicas e um espaço próprio para caminhada, com jardins e um extenso gramado. Suziane Brugnara/FPMZB/PBH
8. Parque Ecológico Marcus Pereira de Mello. Criado em 1993, por meio do Decreto Municipal nº 7.690, e implantado em 1996, por meio do Programa Parque Preservado, o Parque Ecológico Marcus Pereira de Mello, estabelecido na Rua Dr. José Olímpio Borges, 120, no Bairro Novo São Lucas, na Região Centro-Sul, possui uma área aproximada de 3.300 m². Sua vegetação é predominantemente exótica e ornamental, com uma cobertura contínua representando de 60% a 80% da estrutura. Como opções de lazer, o espaço, que recebe cerca de 1300 pessoas a cada 30 dias, oferece uma quadra poliesportiva e áreas de convivência com bancos e mesas, além de ser recanto para contemplação. Suziane Brugnara/FPMZB/PBH
7. Parque Mata das Borboletas. O Parque Mata das Borboletas ocupa uma área de aproximadamente 34.600 m². Situado na Rua Assunção, 650, no Bairro Sion, na Região Centro-Sul, o espaço possui duas nascentes, uma delas alimenta um pequeno lago artificial e ambas abastecem a Bacia do Córrego Acaba Mundo, afluente do Ribeirão Arrudas. Fonte de alimento e abrigo para a fauna silvestre, o parque recebe cerca de 800 pessoas por mês e abriga uma grande quantidade de borboletas, o que deu origem ao seu nome. Posicionado na encosta da Serra do Curral, o local oferece brinquedos, mesas de xadrez, trilha ecológica, equipamentos de ginástica e área de convivência e contemplação. Celso Santa Rosa e Suziane Brugnara/FPMZB/PBH
6. Parque Ecológico do Bairro Universitário. O Parque Ecológico do Bairro Universitário, situado na Rua Aristóteles Ribeiro Vasconcelos, 87A, na Pampulha, foi criado em 2012, pelo Decreto Municipal nº 14.796, e implantado no mesmo ano por meio do Orçamento Participativo 2007/2008. Conta com uma área de aproximadamente 31.000 m² e uma estimativa de 700 visitantes a cada 30 dias. Oferece brinquedos e bancos. Celso Santa Rosa e Suziane Brugnara/FPMZB/PBH
5. Parque Elias Michel Farah. Criado em 2001, pela Lei Municipal nº 8.212, e implantado por medida de compensação ambiental, o Parque Elias Michel Farah fica na Rua Desembargador Paulo Mota, 235, no Bairro Ouro Preto, na Pampulha. Possui uma área de aproximadamente 6.000 m² e conta com uma estimativa de público de 700 pessoas. Sua vegetação [e composta por espécies arbóreas, com predominância de eucaliptos de grande porte. A fauna é composta por insetos e aves, havendo ainda raras ocorrências de pequenos mamíferos. Suziane Brugnara/FPMZB/PBH
3. Parque Municipal Cerrado. Criado em 2024, o Parque Municipal Cerrado, estabelecido na Rua Padre Argemiro Moreira, 12.015 e Rua Quatro Mil Duzentos e Quarenta e Oito, 240, no Bairro Maria Teresa, divisa com Santa Luzia, possui aproximadamente 176.000 m². Como estrutura, esse parque aberto oferece uma quadra poliesportiva e brinquedos. Não conta com uma média de visitantes. Suziane Brugnara/FPMZB/PBH
2. Parque José Dazinho Pimenta (Cenáculo). Criado em 2001, por meio do Decreto Municipal nº 10.561, e implantado em 2004, por meio de compensação ambiental, o Parque José Dazinho Pimenta, localizado na Rua José Avelino da Silva, 30, no Bairro Cenáculo, também conhecido como Parque Cenáculo, em Venda Nova, possui uma área aproximada de 11.000 m² e uma média de 200 pessoas frequentando o espaço por mês. Sua vegetação é composta, principalmente, por espécies arbóreas nativas, como ipê, açoita-cavalo, pau d’óleo, angico e jacaré. Como opções de lazer, o parque oferece brinquedos e espaços de convivência. Suziane Brugnara/FPMZB/PBH
1. Parque Alexander Brandt. Localizado na Rua Joaquim Gonçalves da Silva, 67, no Bairro Rio Branco, em Venda Nova, foi criado em 1992, pelo Decreto Municipal nº 7.233, e implantado no mesmo ano, por meio do Programa Parque Preservado. Possui uma área aproximada de 12.000 m² e uma estimativa de público de 200 pessoas por mês. É uma região de alta densidade populacional e com grande valor ambiental por apresentar 80% de sua área com cobertura vegetal nativa. Como opções de lazer, o parque oferece recantos para a contemplação e brinquedos. Divulgação/FPMZB/PBH
O levantamento foi realizado pela Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB), que trabalha apenas com estimativa de público, uma vez que os parques municipais não contam com catracas ou contagem de o dos visitantes. Celso Santa Rosa e Suziane Brugnara/FPMZB/PBH
Muitas vezes, os parques menos visitados são locais pequenos, mas que contam com uma vegetação expressiva, o que é fundamental para o ecossistema e a qualidade de vida na cidade. Já outros, estão localizados, em sua maioria, nas regiões mais distantes da área central e, por isso, costumam contar com um público mais segmentado. Tais ambientes são muito utilizados para eventos como aniversários, festas da família etc. Divulgação/FPMZB/PBH
Os 10 parques menos frequentados em BH, com base na estimativa de visitação de 2024 Divulgação/FPMZB/PBH

 

Para o plantio no chão, deve-se ter os mesmos cuidados. A diferença é a necessidade de realizar a poda da copa das árvores mais frequentemente.

 

Como no chão a planta tem mais espaço para se desenvolver, crescerá com mais vigor, por isso a necessidade de sempre realizar a poda de ramos que crescerem demasiadamente e assim manter a copa no formato e altura que quiser. Vale lembrar que essas árvores frutíferas não têm sistema radicular muito agressivo, principalmente quando é realizada a poda.

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