Com a chegada do Dia Mundial do Chocolate em 7 de julho, muitas pessoas se questionam se o consumo desse delicioso ingrediente pode afetar a saúde da pele. O dermatologista Amilton Macedo, especialista em dermatologia, medicina preventiva e cosmiatria, esclarece a relação entre o chocolate e a pele, desmistificando alguns mitos e fornecendo informações valiosas.
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Durante muito tempo, acreditou-se que o chocolate era prejudicial à pele. Estudos científicos recentes revelam que existe uma relação direta entre dietas ricas em açúcar, carboidratos e proteínas do leite e o surgimento da acne. O consumo excessivo de açúcar estimula a produção de insulina, que, por sua vez, desencadeia a liberação de hormônios andrógenos, responsáveis pelo aparecimento das espinhas.Esses hormônios aumentam a produção de sebo pelas glândulas sebáceas, resultando em maior oleosidade, aumento de cravos e agravamento da acne. Portanto, a piora da pele está mais relacionada ao consumo excessivo de açúcar do que ao próprio chocolate. Além disso, estudos científicos também apontam que certos alimentos, como o leite e seus derivados, podem ser considerados inflamatórios para o organismo, exacerbando os efeitos negativos na pele.
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Embora seja necessário evitar o consumo excessivo de açúcar e carboidratos simples para manter uma pele saudável, o cacau em si é considerado um superalimento. Rico em antioxidantes, magnésio, zinco e selênio, o cacau pode contribuir para a saúde da pele de maneira geral. No entanto, pessoas propensas à acne devem evitar o consumo de leite, açúcares em geral e carboidratos simples, optando por uma alimentação mais funcional e natural, com frutas, legumes e vegetais.