Jornal Estado de Minas 6y20n

Sem uso, hospital de campanha do Expominas será desativado 3r3b5u

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 Inaugurado 15 de abril deste ano para atender infectados pelo novo coronavírus de Belo Horizonte e Região Metropolitana, o hospital de campanha do Expominas será desmontado. A informação foi confirmada pelo pelo secretário-geral do estado, Mateus Simões, em coletiva de imprensa realizada esta manhã. Segundo o dirigente, a desativação terá início ainda esta semana. A medida foi tomada após análise do índice de ocupação dos leitos de BH e Região, considerado razoável. A unidade demandou investimentos de R$ 5,3 milhões - a maior parte foi financiada pela iniciativa privada. 





“Desde o mês ado, vem sendo discutido o momento em que poderia ser feita a desmontagem. A gente aguardava os índices de segurança de ocupação hospitalar na região metropolitana, que estão estáveis dentro das últimas duas semanas. Portanto, nesta semana, começa a desmontagem da estrutura física”, afirmou Simões. 

Ainda de acordo com o secretário, os aparelhos e  mobiliário do hospital serão aproveitados pelas instituições da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig). “Não haverá perda de nada do que está ali. A estrutura de paredes vai ser desmontada, e a estrutura médica hospitalar que está lá vai ser absorvida pelo sistema Fhemig e pelos hospitais públicos do Estado”, esclareceu Simões. 

Os profissionais alocados para atuar no Expominas já foram transferidos para quatro unidades da Fhemig. Segundo o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), o espaço, mesmo vazio, consome, em média, R$ 500 mil por mês. 





O hospital temporário tem 18 mil m² e contam com 740 de enfermaria e 28 de estabilização. A Secretaria Municipal de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) projetou a unidade para atendimento de pacientes em recuperação da COVID-19, de maneira a liberar os leitos dos hospitais tradicionais para tratamento de quadros mais graves.

Dos R$ 5,3 milhões investidos na instituição, R$ 4,5 milhões são provenientes de doações financeiras de parcerias com instituições privadas, como a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). O restante saiu dos cofres públicos. A operação do hospital, que também ficou a cargo do governo, custou, últimos quatro meses, cerca de R$ 2 milhões.
audima